quinta-feira, 24 de maio de 2012

House [Series Finale] - 8x22 - Everybody Dies

Acabou. Após 176 episódios, 8 temporadas e muitos momentos inesquecíveis, é hora de dar adeus ao personagem e a série homônima que deixará saudades em seus inúmeros e eternos fãs. Para a alegria e alívio destes, House encerra sua trama de maneira íntima e coerente com tudo aquilo que apresentou em seus oito anos. Deixando um pouco de lado a forte carga de emoção gerada pelo câncer de Wilson, bastante presente nos últimos episódios, "Everybody Dies", como não poderia ser diferente, foca todas as atenções em seu protagonista.


Ao longo de todos estes anos, vimos House lutar contra a sua recorrente dor na perna, o seu sofrimento diário, que o mudou, tornando-o uma pessoa fria e ranzinza, e que o perseguiu durante todos os dias de sua vida. Não foram poucos os momentos em que assistimos ao médico quase sucumbir à dor, tomando atitudes drásticas e desesperadas, se drogando, operando a si mesmo na banheira de casa, quase morrendo, mas nunca desistindo. Dito isso, é compreensível a revolta do personagem diante da aceitação de Wilson com a morte, desistindo da tentativa de cura de seu câncer terminal. House sempre suportou a dor, por que o melhor amigo não poderia fazer o mesmo?

Como o próprio House também acabou percebendo, a pergunta acima não tem resposta. Cada um possui seus limites, seu nível de aceitação, sua dose de enfrentamentos durante a vida. Neste series finale, curiosamente, é a dose de House que chega ao fim: condenado à prisão e prestes a perder seu melhor amigo, o médico se entope de entorpecentes em uma casa em chamas, e entrega sua vida nas mãos do destino. Para tentar salvá-lo, personagens marcantes na vida do médico acabam por aparecer, representando seu inconsciente, lembrando-o de seus atos, sua escolhas e motivo dele ter chegado naquele lugar cada vez mais perigoso e não estar fazendo o mínimo esforço para sair. Apesar do ritmo lento, o episódio desenvolve de forma interessante e peculiar a forma como cada 'aparição' aborda o médico, reconstruindo seus passos e incentivando-o a sobreviver.

Claro que o médico não se entregou assim de mão beijada. Ao descobrir que teria de voltar para a cadeia e perder os últimos meses de vida de seu melhor amigo, no fim do episódio passado, House mais uma vez usa de suas manipulações para tentar escapar do xilindró. Primeiro, ao fazer o acordo com Foreman de adiar sua prisão, em troca de trabalho dobrado no hospital, que logo é desrespeitada pelo protagonista. Em seguida, pedindo ao próprio Wilson para levar a culpa pelo incidente no banheiro, visto que este não tinha antecedentes criminais e ter poucas chances de ir para a cadeia, devido ao câncer. O oncologista, por sua vez, (finalmente!) decide deixar de bancar a babá de House e não aceita ser o bode expiatório, declarando que o amigo precisa aprender de uma vez por todas que não há malandragens nem soluções para tudo.

Assim, House resolve desaparecer por uns dias e acaba na residência do drogado paciente desta última semana, onde ele encontra o Dr. Lawrence Kutner, suicida que tenta impedir o seu suícidio; a Dra. Amber Volaskis, ex-namorada morta de Wilson; Stacy Warner, ex de House, que o mostra como sua vida ainda pode ser boa; e a queridíssima Dra. Alisson Cameron. Dentre bem construídos e profundos diálogos, os 4 marcantes personagens tentam convencer House a sair do prédio em chamas, pois sua vida ainda vale a pena, mesmo sem Wilson. Além destes, temos também a aparição do psicólogo da 6ª temporada e de Dominika, esposa de House. Histórias a parte, foi muito bom rever tantos rostos conhecidos neste final, que nos fizeram recordar diversas etapas e temporadas da série, desde seu início, lá em 2004.

A suposta morte do médico com a explosão do prédio deve ter pegado muita gente de surpresa, ainda mais com a confirmação do corpo. Sabíamos que um final feliz era improvável, e talvez House realmente devesse pagar por tudo aquilo que cometeu nestes anos. Apesar disso, todos nós também sabíamos que House não seria capaz de deixar Wilson assim, sem ao menos dizer adeus após tudo o que enfrentaram juntos nesta reta final da série. A cena do velório é sensível bem aproveitada (e ainda teve a Thirteen!) e acrescentou bastante em termos de emoção ao episódio, mesmo sendo bem rápida.

Ao final, felizmente e, fazendo juz ao caráter de nosso conhecido protagonista, House prega em todo mundo a maior peça de todas: o médico forja a própria morte, consegue não acabar na cadeia, e de quebra fica livre para aproveitar os últimos 5 meses de vida de seu melhor amigo. E ainda vira um motoqueiro com ele! Não interessa o que acontecerá depois disso. Não há volta. House abandona a profissão em prol de uma verdadeira amizade, aquilo que o cativou e o fez seguir em frente durante toda sua vida. Ele é leal, e não pensa só em si mesmo. É a sua redenção. Um fim digno, coerente, e satisfatório.

Os cinco últimos minutos do episódio e de toda a série são dedicados aos seus memoráveis personagens, que também conseguiram brilhar mesmo ao lado de um protagonista tão grandioso. Chase, como o esperado, assume o merecido lugar de House; Cameron, muito mais madura do que nas primeiras temporadas, já é uma bem-sucedida mãe de família; enquanto Foreman segue como o diretor do Hospital. Esperei mais de Adams nesta temporada, que pouco se destacou e também não se envolveu com ninguém. Parks também irritou menos neste final, e Taub... continuou sendo Taub. Ainda assim, todos deixarão saudades.























Foram 8 longos e divertidos anos acompanhando a saga de um dos mais emblemáticos protagonistas da TV. Um protagonista problemático, auto-destrutivo e imprevisível, que nos emocionou e enraiveceu por tantas vezes, que nos fez refletir sobre os mais variados assuntos, que nos ensinou sobre tantas doenças e as suas infinidade de sintomas. Um homem que desafiou a tudo e a todos, que amou poucas pessoas, que salvou centenas de vidas e que também foi preso. Um homem egoísta e solitário, e um gênio da medicina: Gregory House, um ícone na história dos seriados.
-
Observação 1: Episódio muito bem dirigido por Greg Yaytanes, que filmou o episódio utilizando uma câmera digital Canon 5D. Destaque para a o raccord (transição de um plano para o outro) na cena com Stacy e o traveling da cena final.

Observação 2: Também não me perguntem como House, após cair um andar, com um problema na perna, sem sua bengala, inalando fumaça, conseguiu sair do prédio em chamas em menos 5 segundos.

domingo, 20 de maio de 2012

Review: House - 8x21 - Holding On

"Obrigado, Dr. Wilson". Quando a oitava temporada de House começou, em setembro do ano passado, muitos já haviam desistido da série e outros só continuaram a assisti-la pois já pressupunham que esta realmente seria a sua temporada final. Pois bem, a temporada começou, avançou, pouca coisa aconteceu, muitos abandonaram de vez e o final foi confirmado. Tivemos alguns excelentes episódios lá para o meio da temporada, mas a série logo voltou a sua zona de conforto, com uma apatia irritante, que não criava nada para um final digno ou interessante, após 8 anos de boas histórias. Tudo indicava um fraco desfecho. E foi aí que Wilson apareceu.























A frase entre aspas ali de cima dita por uma das personagens também pode ser dita por mim ou por qualquer fã. Quando tudo apontava para uma despedida decepcionante, eis que surge a notícia do câncer de Wilson, a notícia que parece ter acordado a série, seus personagens e até os próprios roteiristas de que faltavam pouquíssimos episódios para o fim do programa. Desde seu surgimento, vimos ótimos cenas, com descargas emocionais gigantescas vindas de Wilson e até mesmo de House. E neste penúltimo episódio não foi diferente.

Logo que "Holding On" começa, recebemos a confirmação de que o câncer de Wilson realmente se agravou, e o tratamento caseiro realizado no episódio retrasado não adiantou em nada. Como Wilson já havia dito anteriormente, ele não quer sofrimento, palavras de conforto mentirosas nem passar meses de quimioterapia, mas paz e tranquilidade para aproveitar o pouco de vida que ainda lhe resta. A sua dose de "luta pela sobrevivência" já foi esgotada. Obviamente, para não perder seu melhor amigo tão cedo, House usa de todos os seus truques para convencê-lo a tentar se curar, seja drogando-o ou embebedando-o, ineficazmente. Enquanto isso no hospital, a notícia da impendente morte do oncologista já afeta a todos, inclusiva a Foreman, que tenta se tornar o novo "amigo" de House, e é logo sacaneado por este.

Acompanhado pela dor em sua perna durante todos os dias da sua vida, House não entende como o melhor amigo pode deixar de lutar. Como o médico ranzinza deixou bem claro na discussão com Taub, ele acorda com dor todos os dias, ele vive e experencia a dor todos os dias e nunca desistiu. Foi muito bom ver o desabafo do personagem, que em poucas falas consegue expor tudo o que está sentindo e o por quê de tomar certas atitudes ao longo do episódio. Wilson, por outro lado, só precisa de um amigo. De seu único amigo. Alguém para lhe dizer que sua vida valeu à pena, alguém presente que lhe diga que o ama. Que respeite sua decisão. Os diálogos entre os dois são significativos e muito bem construídos em todo o episódio. Como disse o próprio Wilson, a amizade entre os dois sempre foi focada em House e em suas necessidades. Pelo menos a morte de Wilson deve ser focada neste, desconsiderando o fato de que House precisa do amigo pelo maior tempo possível.

Talvez influenciado pela ausência de Chase, não gostei muito do caso desta semana. A equipe não esteve tão entrosada sem seu líder, e os próprios comentários sobre Wilson pouco acrescentaram à trama. Além disso, o paciente tinha lá sua história com o irmão morto e tudo, mas não me interessou nem um pouco descobrir o diagnóstico da sua doença quando tínhamos o melhor amigo de House morrendo ali do lado, como ele mesmo disse. Ao menos, o caso serviu para estabelecer uma relação entre os dois moribundos, quando o paciente, assim como Wilson, desiste de sua vida, tenta se matar, e logo depois é quase morto por House, ensandecido como não o víamos há muito tempo.

A volta de Thirteen fez muito bem aos olhos, mas também pouco acrescentou ao episódio: uma conversa com Wilson sobre a morte iminente, e outra com House. E só. Semana que vem tem Jennifer Morrison. Felizmente, quem cumpriu o papel de "bom aconselhador" da semana foi Foreman, com aquele belo discurso no final que leva Wilson a pensar se não vale a pena sacrificar-se por aqueles que amamos e que precisam de nós. House e Wilson estão sozinhos no mundo, e foi realmente emocionante assistir a aceitação de ambos no fim do episódio, que resulta na entrega de Wilson aos cinco meses de vida que lhe restam, sem tratamento, sem quimio, somente acompanhado do melhor amigo.

E aí, quando tudo parecia estar se acertando, deu ruim. Pegando de surpresa a todos que achavam que mais uma das brincadeiras de House não resultaria em nada, eis que ele é acusado de vandalismo por ter jogado os convites de Foreman na descarga, o que causou um alagamento no hospital e fez sua condicional ser afetada. Agora, House precisa cumprir mais 6 meses de cadeia, quase a mesma quantidade de tempo de vida que resta a Wilson. Um ótimo cliffhanger que deixou todos ainda mais ansiosos para o series finale da semana que vem. E um final feliz me parece bastante improvável.

Falta um. Só mais um.

domingo, 13 de maio de 2012

Renovações e Cancelamentos das Séries - 2012

O mês de maio pode ser considerado o mais marcante do ano para aqueles que gostam de assistir e acompanhar diversos seriados. Além de ser a época em que a maioria das temporadas atingem seu clímax e são encerradas, é também o período em que as principais emissoras  estadunidenses (ABC, CBS, NBC, FOX e CW) anunciam seus planos para os próximos meses, renovando e cancelando programas. É um momento tenso e ao mesmo tempo divertido, no qual a expectativa dos fãs é imensa e grandes campanhas virtuais são criadas a favor da renovação de alguma série.




Continuando a tradição, o mês de maio deste ano vem repleto de renovações e cancelamentos bombásticos, com destaque para o fracasso de Alcatraz e a salvação de Fringe. Fique por dentro das novidades de cada emissora abaixo:


CBS: A emissora é talvez a mais estável dos EUA, com muitas renovações e poucos cancelamentos, e provavelmente por isso anunciou suas séries já no início de março, bem antes dos outros canais. Mike and Molly, Hawaii Five-0, The Mentalist, NCIS, NCIS: LA, 2 Broke Girls, Blue Bloods, Persons of Interest, CSI, CSI: NY Criminal Minds foram renovadas, além das veteranas How I Met Your Mother e The Big Bang Theory, que já estão garantidas até a oitava temporada. O grande mistério do canal era o destino de Two and a Half Men, que também acabou sendo renovada para o seu provável ano de despedida. Os cancelamentos ficaram por conta de A Gifted Man, Rob, Unforgettable, CSI: MIAMI e NYC 22.


FOX: Aqui a coisa ficou feia. Já não bastasse o cancelamento de House, uma das maiores séries da história do canal, a estreante Alcatraz, criada por JJ Abrams, sobre uma ilha misteriosa (te lembra algo?), fracassou em crítica e público e foi cancelada após somente 13 episódios. Além destas, a decepcionante Terra Nova, junto com I Hate My Teenage Daughter, Breaking In e The Finder também se despedem da TV. Por enquanto, as renovações mais importantes ficaram por conta de Glee, Bones, da boa New Girl, da assístivel Touch, estrelada por Kiether Sutherland, o eterno Jack Bauer, e da ótima Fringe, renovada para sua última temporada.


NBC: A emissora mais injustiçada dos Estados Unidos, na minha opinião, com ótimas série e audiências medíocres, também vem cheia de novidades. Uma das melhores estreias do ano, Smash, já foi renovada, mas só volta ano que vem; 30 Rock, aclamada sitcom, foi renovada para sua última temporada; e Community, a melhor comédia da atualidade, também voltará, mas com número de episódios reduzidos. Grimm, The Voice, Parks and Recreation, Parenthood, Up All Night, The Office e Law and Order: SVU ganharam novas temporadas, enquanto Are You There, Chelsea ?, The Firm, AwakeHarry's Law e a divertidíssima Chuck foram canceladas.


ABC: Sem grande mudanças, a emissora ainda tem algumas séries pendentes, mas renovou grande parte delas: Grey's Anatomy, RevengeModern FamilyThe MiddleSuburgatoryHappy EndingsOnce Upon a Time, Castle, Body of Proof, Private Practice e Scandal. Por outro lado, as novatas Pan AmThe River e Missing deram adeus. Cougar Town, com Courteney Cox, de Friends, também foi cancelada pela ABC, mas salva pela TBS, uma outra emissora americana que prosseguirá com a série.


CW: O canal mais voltado para o público adolescente cancelou The Secret Circle e Ringer pelo fraco índice de audiência das duas, mesmo com o baixo padrão da emissora. Já Supernatural, Hart of Dixie, The Vampire Diaries, 90210, Nikita e Gossip Girl foram renovadas, esta última para a temporada de despedida.


Como já foi dito no primeiro post deste blog, é interessante analisar a grande diferença entre as redes de TV americana e brasileira, já que lá as variadas séries competem diariamente por um ponto de audiência, enquanto aqui assistimos novelas e novelas com pouca concorrência e temas sempre parecidos. A explicação para isso encontra-se no ínicio da era da televisão, quando as emissoras estadunidenses basearam suas programações no forte e ascendente cinema americano da época, enquanto as nacionais procuraram seguir o mesmo modelo do rádio, que já transmitia muitas novelas. Por isso, até hoje, elas são preferência nacional.


E você, prefere séries ou novelas? E quanto a sua série favorita, foi renovada? A partir deste mês, as principais séries entram em recesso e voltam somente na Fall Season 2012, ao fim de setembro. Até lá!

domingo, 6 de maio de 2012

Review: House - 8x17/18 - We Need The Eggs/Body and Soul

O review dessa semana vem junto com o da semana passada devido à falta de tempo deste que vos escreve, e também porque quase nada de muito diferente aconteceu nestes dois últimos episódios. Pois é, quase nada. Aos 45 do segundo tempo, faltando somente quatro (QUATRO!) semanas para o fim da série, parece que finalmente conhecemos o grande assunto desta reta final, aquilo vai nos fazer sentir ainda mais falta de House.






















(spoilers abaixo)

''We Need The Eggs'' apresentou um caso da semana divertido, em que o paciente, rejeitado pela amada de carne e osso, acaba apaixonando-se pela sua cópia feita de plástico, uma boneca. Foi interessante a forma como House não tratou isto como um sintoma, mas como algo comum entre as pessoas: ''Todos nós temos uma boneca''. O relacionamento entre Chase e Parks adquire um contorno divertido, e as conversas entre House e sua equipe são mais uma vez muito bem construídas e desenvolvidas.

Enquanto isso, a relação entre House e Dominika aparenta avançar, com House assumindo para si próprio, e para o público, que ele de fato sente algo especial por sua esposa. Claro que, para isso acontecer, ele precisa fazer algo errado que possa desmoronar tudo mais tarde, como veremos mais abaixo. No caso, esconder a concessão do Green Card da ex-prostituta para continuar vivendo com ela.

Já em ''Body and Soul", temos provavelmente o melhor caso da semana desta temporada. A série aborda com inteligência o duelo religião x ciência quando um menino, aparentemente amaldiçoado, começa a apresentar problemas de respiração. A solução do caso, quando o menino ingere um remédio para dor de cabeça, ao mesmo tempo em que seu avô realiza um ritual dentro do hospital, é meticulosamente bem desenvolvido, e os próprios diálogos entre os personagens deixam em aberto a eterna discussão entre a fé e a medicina.

Infelizmente, ao contrário do episódio anterior, o lado 'humano' da série não funciona muito bem, principalmente quando se trata de Chase e Parks. Os roteiristas parecem estar forçando um pouco a barra com o relacionamento dos dois, e devo admitir que assistir a aquele sonho de Chase foi bem constrangedor. Além disso, como foi dito anteriormente, a atitude tomada por House para continuar com sua esposa apresentou as consequências. Quando as coisas finalmente começavam a tomar um rumo na relação entre os dois, eis que Dominika descobre que House vinha escondendo o jogo dela, e vai embora, provavelmente se despedindo da série.

Ambos os episódios foram, assim como grande parte da temporada, na média. A série ainda é boa em construir diálogos e explorar a relação entre seus personagens, mas a apatia em criar algo realmente importante para o fim da série já vinha incomodando há muito tempo. Vimos Chase ficar paralítico, torcemos por mudanças, mas logo tudo voltou ao normal novamente. E foi assim que, pegando à todos de surpresa, já mais uma vez desanimados com um episódio mediano, recebemos a pior e a melhor das notícias: Wilson tem câncer. O personagem andava sumido, de lado, talvez até propositalmente. A doença foi repentina, e me pareceu um pouco forçada, mas agora finalmente algo vai acontecer, como pode-se ver já no trailer do próximo episódio. Agora vai!